Antes de começar a descrever os motivos por esta minha opção, gostaria deixar bem claro que tipo de racismo estou me referindo. Não julgo as pessoas pela aparencia, pela cor, pela religião ou por qualquer outra forma. Julgo-as pela cultura e principalmente pelos seus valores.
Não gosto da dita cultura Afro-Brasileira e muito menos considero-a como parte de minha cultura. Não gosto de axé, acho carnaval uma esculhambação e meus ascendentes não vieram da africa. Mas esta cultura insiste em aparecer na mídia dizendo que é a cultura do pais em que nasci e vivo.
A minha cultura não é do "jeitinho brasileiro", é a de estudar e trabalhar. Não é a de dar um jeito e ir levando as coisas... e depois pedir a Deus por uma vida melhor. É a de trabalhar, lutar, se esforçar e crescer. Mas esta cultura do "jeitinho" insiste em dizer que é a minha cultura.
Meus pais trabalham, eu trabalho, meus amigos trabalham. Todos nós nos esforçamos para uma vida melhor. Estudamos para conseguir vagas em faculdade, mas agora os que gostam de levar a vida com o jeitinho terão vagas garantidas na faculdade e sim, tirando as de quem se esforçam. Não me venha dizer que eles também se esforçam! Se eles se esforçam e são tão capazes, porque não disputam as vagas em ingualdade?
No princípio diziam que os consideravam inferiores, uma raça marginalizada, depois vieram com igualdade, somos todos iguais, agora invadem a mídia, com suas idéias de Mãe África, Brasil Pais do Carnaval e de levar a vida no sapatinho. Qual é o proximo passo deles? Dizer que são superiores. Que conquistaram a liberdade (outra falácia) e a darão para todos os brasileiros.
Liberdade para eles é não trabalhar, não ir atras do que quer e dizer que é porque não teve oportunidades? Muitas de nossas famílias tem hoje uma vida melhor porque nossos pais se esforçaram, não ficaram pulando carnaval para trabalhar. Não porque seus pais eram ricos e pagavam tudo, mas porque se esforçaram, não ficaram cantarolando e rebolando, foram trabalhar. Pense consigo, se seu pai ou sua mão tinha algúm carro quando se casaram e qual foi o primeiro emprego deles. Se eles se conformaram com isto ou ficaram reclamando da vida. Mas não, a cultura do jeitinho, do reboladinho, prega que devemos reclamar do governo (sim, eu sei que ele tem muitos defeitos), pedir ajuda a Deus e todos e continuar a levando a vida... levando... levando... um dia ela melhora.
O que mais me irrita é como eles assumem todas as posições da cultura. Músicas diminuindo o valor da mulher, diminuindo o valor do trabalho, diminuindo o valor da família e exaltando que o devemos rebolar, trepar e o resto da vida não importa. Minha cultura prega em divertir se com os amigos, tomar um choppinho, namorar. Não em rebolar, mostrar que é melhor e pegar e comer todas. Se a cultura deles é essa, não me importa, mas parem de dizer que esta é a minha cultura.
Pregamos o trabalho, o estudo e o trabalho, o crescimento na vida. Eles pregam a malandragem, a boa vida. Exaltam os que foram malandros e debocham dos "otários" que trabalham. Vivemos para trabalhar e construir para nós, nossas famílias e nosso mundo. Eles vivem para festar e divertir-se. Na atual circunstancea mundial, onde cada vez o trabalho é mais difícil, é difícil para eles conseguirem emprego e renda, então apelam para o governo, diz que ele não da nada e seus jovens culpam o sistema. Sistema deles, pois ao inves de ficarem dançando e cantando e reclamando dos "playboys", poderiam estar estudando, trabalhando ou simplismente esforçando-se.
E a grande questão é que esta forma de cultura esta influênciando outras, como um cancer que se espalha. Um cancer que vai matando o paciente silenciosamente e quando percebe-se, ele não tem cura. Portanto, lembre-se de onde vieram seus pais, de como eles trabalharam, de como tu trabalhas e estudas e pense se é certo o nosso modo de vida ser influênciado por uma cultura diferente e que no princípio se dizia inferiorizada e que agora quer ser mostrar superior?
Se voce concorda, repasse para o maior numero de pessoas como nós, que prefirimos as músicas, a cultura, os valores de nossos pais do que estes valores exóticos que dizem que são nossos.